O idioma Yorubá pertence à família de línguas do Sudão, tendo sido escrito pela primeira vez no século 19, por missionários cristãos e falado nas diferentes regiões da atual Nigéria. Era um idioma estritamente oral, tendo sido utilizado os fonemas latinos para dar uma forma escrita aos sons das palavras ouvidas. Chegou até nós no periodo da escravatura, tendo se tornado a língua geral falada nas comunidades negras. Seu ultimo refúgio foi nas comunidades de candomblé, nas modalidades Kétu, Èfòn, Ìjèsà e demais que se utilizam de elementos culturais Nagôs. Tem sido mantida através de cântigos, rezas e expressões diversas, estando aí um dos fortes motivos para a manutenção de tradições seculares. O seu conhecimento deveria estar no mesmo nível de interesse do conhecimento de atos religiosos, o que não vem ocorrendo. Por esse motivo é utilizado mais pelo hábito de ouvir e repetir palavras, sem o conhecimento necessário de sua articulação e aprendizado de suas regras básicas de conservação.
Como os demais idiomas, é um instrumento para a comunicação entre as pessoas numa sociedade em que, tudo o que se faz têm o apoio de rezas, cântigos, e declamações neste idioma. Dependendo do grau de instrução que se tenha ou do cuidado com que se fale, pode-se usar a língua correta ou incorretamente. Quando usado corretamente, consagram as normas do culto. Mas se usada incorretamente, dá origem aos “vícios de linguagem” que, em longo prazo, desfiguram o idioma e, sem que se dêem conta, acabam contribuindo para difundir os erros e até mesmo incorporá-los ao idioma. Para confirmar, basta verificar como são diferentes a forma de expressar as palavras de muitos cântigos, rezas e conversações simples, de terreiro para terreiro. Esta é uma das razões da dificuldade encontarada na tradução para se saber o que se canta e o que se reza.
A perda do som original de muitas palavras, e os vícios já creditados como corretos, impedem a interpretação de certas palavras que ao serem traduzidas, não conferem com o desejo do momento. Esta situação vem dando margem a que pessoas, no afã de traduzir, substituam essas palavras por outras que mais lhe convém, provocando mudança total no sentido daquilo que se deseja naquele momento. Em outros casos, a tradução fica destituída de significados, passando a não ter nenhuma relação com o ato que está sendo feito naquele momento. São pessoas predispostas a exibir conhecimentos para os quais não foram qualificadas por falta de seriedade científica, pelo fato do que for apresentado poder vir a ser aceito como autêntico, criando novos vícios para uma religião plena de problemas a serem solucionados.
A linguagem é a chave cultural de um povo. Sem rever seus aspectos, origem e formas, não podemos nos construir na religião, pois na maioria das vezes não se sabe o que se canta e o que se reza.
O seu aprendizado será a resposta para muitas dúvidas que existem na religião. Mas não somente em saber interpretar os cântigos e rezas como forma de curiosidade, mas sim pelo fato de poder sentir mais intimamente, através do seu conhecimento, o alto grau de religiosidade que existe nas mensagens. E a sua utilização terá uma extensão maior ao ser empregado também na literatura humana e de uso corrente.
O alfabeto Yorubá é muito similar ao português, exceto para algumas letras que são pronunciadas de forma diferente. Compôe-se de 18 consoantes e 7 vogais:
A B D E E F G GB H I J K L M N O O P R S S T W Y.
Como pode ser observado não são utilizadas as letras C,Q,X,Z e V.
. .
Letras repetidas acima que se utilizam de um ponto em baixo: O, E, S
Vogais Orais: A E E I O O U . .
Vogais Nasais: AN, EN, IN, ON, UN
O Yorubá como língua Tonal, utiliza-se de três sons: alto, médio e baixo ou grave, representados por acentos superiores nas vogais: acento agudo, som alto, acento grave, som baixo e sem acento, indicando o som médio ou a voz normal. Isto quer dizer que eles não devem ser confundidos com nossos acentos. Um ponto colocado embaixo das vogais E e O, lhes dá o som aberto, caso não o tenham terão o om fechado. As vogais quando seguidas da letra N, terão um som nasal. A letra S com um ponto embaixo tem som de X ou CH, caso não tenha, terá o som natural da letra S.
Pronúcia de algumas letras:
G: tem um som gutural ou seja, deve ser lido como em Gostar e nunca como em Gentil.
H: tem som expirado aproximado de rr.
J: tem som de dj, como em adjetivo, adjacente, adjunto.
R: leia como em arisco, nunca tem o som de rr.
W: tem o som de u.
Y: tem o som de i.
S: tem o som normal, sendo que, caso tenha um ponto ou tracinho embaixo, terá o som da letra x.
P: tem o som de kp, que devem ser lidos juntos.
GB: deve ser pronunciada com as duas letras juntas.
A Estrutura Silábica da língua Yorubá consiste de qualquer vogal ou de uma consoante seguida de uma vogal. Como consequência do Yorubá ser uma lingua tonal, a mesma consoante combinada com uma vogal poderá formar diferentes palavras com tons, acentuações diferentes, comom por exemplo:
Ra: no tom médio significa raspar
Rá: no tom agudo ou alto significa rastejar
Rà: no tom grave significa comprar, amarrar.
Wá: no tom agudo significa procurar, vir, dirigir, dividir.
Wà: no tom grave significa ser, existir, haver.
Os pronomes pessoais antecedem todos os verbos Yorubá. isto quer dizer que devemos especificar o sujeito de todo verbo Yorubá para que se saiba quem fala, com quem se fala e de quem se fala.
Os verbos não se alteram na conjugação, eles são distinguídos pelos pronomes, e os tempos são conhecidos por marcas indicativas de tempo. vejamos alguns:
Ti: faz o tempo passado; também significa a palavra já, para enfatizar uma ação feita.
Kò máa dáwò lóní: Ele não cosntuma jogar hoje
O vocabulário Yorubá tem sido ampliado por meio de disversos procedimentos. Dentre as palavras criadas, muitas foram resultantes da utilização das partes do corpo humano, é utilizado para definir as coisas altas e destacadas; as mãos, as coisas que dão segurança, os pés, para uma firmeza, os olhos como a parte principal de alguma coisa, as nádegas, como a base do corpo. Deste modo, podemos relacionar algumas palavras:
Orí: cabeça
Òkè: montanha
Orí òkè: topo da montanha
Orí igi: topo da árvore
Ojú: olhos
Orùn: sol
Ojúorùn: disco solar
Bajé: estragado
Inú: estômago
Inúbàjé: aborrecido
A linguagem se utiliza bastante da técnica de figura da fala na construção de seu vocabulário.A extensão figurativa do uso da palavra para abranger outros significados é mais usada entre os Yorubás do que em muitos outros idiomas. Algumas frases, se não forem bem compreendidas, poderão sugerir outras interpretações, como vem ocorrendo na interpretação muitos cantigas na roda de candomblé.
O Yorubá raramente inventa uma palavra novamente. Procura combinar a semelhança do novo objeto já familiar. A composição é então formada para designar o novo objeto. O trem, o avião, o navio foram introduzidos na cultura na mesma classe dos meios de transporte. A palavra chave é Okò (colocar um ponto embaixo das letras O) Como foram designados:
Okò okun(mar)= navio
Okò irin(ferro)= trem
Okò òfurufú(ar)= avião
Aprender um idioma é o mesmo que aprender qualquer outra habilidade: exige prática. Há uma diferença entre compreender o significado de uma palavra e falar um idioma. É isso que vem acontecendo nos candomblés. Não é de hoje que se canta o que se ouve sem a menor preocupação de se entender o que canta, as variações dessas mesmas cantigas de uma casa para outra e muitas vezes sendo da mesma nação. A facilidade de como as pessoas criam e inventam palavras, aglutinando-as, colocando acentos e aportuguesando o Yorubá, como que quisessem reinventar o idioma que já sofreu com seus dialetos, fora a luta para manter o idioma Yorubá, pode ser corrigido através dos bons cursos de língua Yorubá, basta ter humildade e vontade de aprender o correto independente da idade de iniciação que tenha.
Fonte: Fernando D’Osogiyan
Pesquisa: ICAPRA-Instituto Cultural de apoio a Pesquisa às Tradições Afro.
Professor: José Beniste responsável pelo curso de Yorubá
Foto imagem da matéria: Ìwé Ìmọ̀ – Candomblé sem Segredos-Gill Sampaio
Adorei estas informações, poderia me informar onde se encontra no rio cursos em yorubá?
EXCELENTE!!!!!!!!!!!!!!!!
Andrea,
O ICAPRA ministra cursos com o professor José Beniste. Pesquise no google o enderço e telefone.
Axé.
Bm tarde!
Essa questão ao que se refere o idioma yoruba no candomblé é complicada. Por muito tempo esse idioma fora passado embasado em uma oralidade. O q justifica nos dias atuais o grande números de casas de candomblé utilizando esse hábito sem estudá-lo, pois fora passado oralmente. O que quero dizer é q não se estuda o yoruba na maioria dos ilés. E coitado do iaô ou abiãn que pergunta a tradução, simplesmente o babalorisá dirá q é fundamento e não pode passar. Acredito q o Altair e seu trabalho filólogo, com o objetivo de resgatar esse indioma, fora fortemente criticado por uma gama de babalorisa, pois, estava na concepção desses sacerdotes rompendo com a ideia da oralidade. Mas a questão é q esses sacerdotes esquecem q na região onde o yoruba era a língua predominante todos os conheciam “naturalmente”. Uma coisa é o yoruba como idioma original. Outra coisa é o yoruba sem tal naturalidade. Em suma: eu tenho obrigação de saber a tradução, tenho q saber o q falo. Eu nao sou Nigeriano. Isso se aplica aos adeptos aos cultos ketu e nagô q bebem do yoruba, mas tem outro idioma primário. Pois não sabendo, qual será o sentido q farei da pronuncia.
modupé.
Caboclo no Odù Òkánrán méjì, Èsù se transforma no poliglota universal. Esta questão da pronuncia realmente é complicada, estamos falando de 400 e tantos dialetos dentro de um pais de 180 milhóes de pessoas, onde a grafia muda de uma rua para outra. Onde a entonação pode descaracterizar por completo o sentido da palavra ou da elisão.
Estamos falando de um povo que tem sua grafia a apenas 200 e poucos anos, muito pouco para podermos dizer que eles tem uma lingua oficial.
Creio que os canticos continuaram na lingua mater, porém, as rezas, orikis e òfò deveriam ser ditos em qualquer idioma, pois o papel de Èsù é transformar nossa palavra na linguagem universal do òrìsà.
Sendo a boca a caixa de rossonância de nossas intenções e desejos e seu poder ilimitado, ninguém deve se sentir menos ou mais, por não dominar ou dominar algumas partes deste dialeto dificilimo de se entender e falar.
Abraços.
Obs. Estou lhe devendo uma resposta sobre Èsù, não caiu no vazio.
Ire o.
Compreendi. Modupé.
Caboclo,
Foi-se o tempo! Zelador que não se atualiza, não estuda, não se recicla, dá sempre respostas evasivas aos seus filhos e muitos deles, inclusive, nos consultam aqui no blog, estes zeladores ultrapassados, com o tempo vão e já estão desaparecendo, com tanta informação, fica mais difícil se esconder.
Deveria ser obrigatário na obrigação de sete anos, o Iyawo só receber seu Deká ou Cuia com o certificado do curso básico de Yorubá.
Exú além de poliglota, promove o conhecimento!
Adúpé
Compreendo. Modupé.
Parabenizo a materia Fernando D’Osogiyan.
Acredito ser importante saber o yooruba sim. E muitas vezes o não saber é apenas deslexo de querer aprender o correto.
Aproveitando gostaria se possivel, saber onde encontrar cursos on-line ou dentro do estado SP.
Adùpé, Mukuiu.
Olá a todos!
Gostei muito deste artigo e acho de grade valia para todos que participam de religiõe afro-brasileiras, no meu caso sou do Batuque do RS, e vejo necessidaddo estudo do Yorubá, vejo que esta língua está ao mesmo tempo se perdendo e nascendo novamente, pois vejo como há o crescimento de um desejo em todos de participar ativa e completamente de todo o ritual, e para tal saber a língua ajuda muito.
Mesmo no caso do Batuque, onde muito do que se passa é falado em português, ainda sim, termos e as rezas( como são chamadas as cantigas dos Orixás) continuam em Yorubá.
Gostaria de saber de algum lugar em São Paulo Capital, que ensine Yorubá, se alguém souber, por favor, compartilhe ^;^
Gabi a única informação de curso Yorubá em S.Paulo que conheço é esta:
http://www.profjosebenedito.blogspot.com.br/
Ire o.
Olá Da Ilha!
Obrigado pela resposta, vou olhar e procurar..
Senhores boa noite
Gostaria de saber a tradução de GI ORO ou JI ORO
obrigarda
Avenida Automóvel Clube, 63 Sl 415
Vilar dos Teles – RJ
Tel: (21) 2650-43
O endereço acima que consta no Google está desatualizado. Já estive lá uma vez e o porteiro disse-me q vcs sairam tem mais d um ano. Quando telefono, ouço uma mensagem d q o número ñ existe. Pf, gostaria q vcs fizessem a gentileza d enviar-me por email o nv endereço do ICAPRA. Meu email é: mdupin2009@gmail.com
Grato pela atenção e Axé!
Marcos Dupim
Marcos,
Não fazemos parte do ICAPRA. O negócio é esperar que alguém que saiba o endereço correto te dê um “alô” por aqui ou entre em contato por e-mail.
Axé.
Olá Dayana. Obrigado pela atenção e axé!
kolofe a todos! eu queria agradescer por pessoas como vcs estarem fazendo um trabalho tao bonito e de tanta importancia , pois isso q vcs estao fazendo no blog muitos babalorisas nao fazem , q e explicar pra nos q somos iniciados a lingua yoruba , ewe , fon ou oq seja .. pq na realidad muitas casas nao tem o abto d ensinar aos filhos qual o verdadeiro sentido e significado das rezas e cantigas . eu axo sinceramente q a ignorancia nesta parte vem se passando d casa em casa d pai para filho, pois se o nem o pai sabe oque esta cantando , como vai poder ensinar a alguem? e isso acaba ficando uma coisa decorada q vc sempre vai cantar , vai falar , pq esta decorado nao pq foi realmente aprendido!
desculpem falar tanto mais e oque eu realmente axo q acontece , posso estar equivocada mais e a minha opiniao…
mais uma vez os parabeniso e peco a bencao… q oya sopre ventos d alegria para cada um d vcs
mokuyu , axe
Bruna, mo jùbá àse.
Obrigado por suas palavras.
Realmente vc não falou muito, vc foi no centro da questão.
Saber o que se canta, fala ou reza é fundamental.
É o que nos deixa muito mais intrigados é a entonação e melodia do que se reza e canta, isto também é fator primordial.
Òya ki nba se o.
Motumba!
Eu peço o ago,para expor algo o tanto estranho: É normal falar em um idioma que você não tem conhecimento de forma fluente?Tipo,a pronúncia lembra o yorubá,mas,nunca foi feito curso de línguas estrangeiras,é desesperador,pois posso tar chingando alguém e não saber disso.É muito tenso estar conversando com alguém e do nada aperta a tecla SAP,e começa a falar enrolado e ser olhado como louco.Preciso de uma ajuda.
Axé,e adupé qualquer ajuda.
Rafael,
Se isso é involuntário você realmente está precisando de ajuda, pois isso não é normal. Pelo que você fala, isso nem pode mesmo ser alguma língua estrangeira, já que “lembra” o yorubá, mas ninguém identificou como a língua mesmo.
O melhor é você procurar falar com alguém que saiba algo sobre a língua pra ele te esclarecer.
Axé.
Dayane,
Adupé pelas explicações,e de fato vou procurar um zelador qualificado pra tirar essas dúvidas da minha cabeça,que o negócio está estranho.Axé O.
Boa noite, alguém saberia dizer qual a tradução de Ludiwu? Sei que é um nome, pois encontrei no Google.
Desde já obrigado!
por favor poderiam me informar onde eu posso aprender yoruba em s.p des de ja obrigado
Jorge procure no Google por Olukó José Benedito.
Ire o.
obrigado
obrigado pela resposta mais esqueci de informar que estou na capital,se puder me ceder mais um pouquinho do seu tempo vou ficar muito agradecido.oxala te de muito axe.
Otimo !!!! muito bom .
MOTUMBÁ BÀBÁ!QUAL A TRADUÇÃO DA PALAVRA LÔCI!
Filha,
Losí é uma saudação feita aos grandes reis, uma referência ao Grande guerreiro/caçador “L’Ogun da cidade de Edé.
Axé.
Bom dia irmãos, aqui no sul se perdeu muito o idioma Yorubá e eu gostaria muito de aprender, mas está difícil, não tem escolas aqui que ensinem corretamente. E também gostaria de saber por intermédio de algum dos irmãos o significado da palavra Olomirê, pois a mesma se encontra em diginas de orixás aqui do sul. Muito obrigado e axé à todos!
Bydda vamos por partes como diria aquele grande mito da história:
Oló = O grande senhor
mi = meu
ire = conjunto de sortes.
O Grande senhor me trouxe/deu a sorte.
Sendo que Olomi é um epíteto de Osun, ou seja, A grande senhora das águas.
Onde teríamos A grande senhora das águas nos deu a sorte.
Ire o.
Mas Bydda e demais leitores, temos que lembrar também que a língua que utilizamos nas canções não é mais uma língua corrente.
Temos também que lembrar que o idioma pode ter sofrido alterações se tornando um idioma Afro-Brasileiro. E esta característica pode influir muito na dificuldade de encontrar similaridades entre palavras de dicionários de Yorubá e a tradução de nossas rezas.
Da Ilha e Gabi L. Muito obrigado pelo esclarecimento. Foi de grande valia pra mim que sempre tive grande curiosidade em conhecer mais o idioma utilizado pelo povo dos Orixás!! Ire o!!
Desculpem amigos, mas voltei para mais dois esclarecimentos de palavras em Yorubá, uma é Talodê e a outra Efan de í. Desde já obrigado pelo carinho e paciência!
Gabi a língua que usamos nas cantigas, rezas e oriki não mudaram, são correntes e a língua se mantém fiel, se você cantar uma cantiga de Osun o africano vai responder, o que encontraremos são as constantes diferenças em pronuncia e acentuação devido a grande variedade de dialetos em solo nigeriano.
Quando a cantar de uma forma abrasileirada, eu considero uma ofensa ao òrìsà, afinal de contas as palavras tem poder, as palavras fazem milagres, não há como criar um idioma afro-brasileiro, o que acontece é a falta de conhecimento e nisto vem o famoso enxerto do tipo “Eréia”, uma maluquice.
Os dicionários estão a disposição, temos bons professores, temos cursos on line, temos o Youtube que nos mostra a pronuncia, porém, o que falta é vontade de aprender, a preguiça impera, todo mundo quer pronto e na mesa.
Todo mundo vem a internet, todo mundo tem tempo para chat e facebook, porém, poucos vem para estudar sua religião.
Concordo com a dificuldade em encontrar similares na língua portuguesa/inglesa, mas o yoruba sempre nos dá uma ideia da frase e não uma tradução ao pé da letra.
Esta é uma opinião pessoal e não reflete a dos demais moderadores.
Ire o.
Byda eu conheço Ta ló lòde = De quem é a estrada?
Efan dei não conheço.
Conheço Efundeiy = Osalá me salvou, é um nome próprio para os filhos de òrìsà.
Ire o.
É isso mesmo migo Da Ilha!!! Brigaduuuu Fiquei feliz, pois imaginava que seria isso. Desejo de todo coração que os Orixás ti iluminem muito e que tu sempre tenha uma palavra amiga e de esclarecimento à todos que precisarem! Ire o…
Da Ilha, gosto muito dos seus posicionamentos! Sou realmente um fã ahuahau
Mas quando falo desta mudança do idioma, falo primeiramente pelo reflexo do desenvolvimento da língua em si. As palavras se perdem, mudam e renovam, isto sim é uma língua viva e creio que a linguagem ritual acaba passando por este tipo de transformação.
Outro fator que gostaria de pontuar, não sou de candomblé, sou do Batuque do Rio Grande do Sul, onde nitidamente as maiores influências são da região de Ijexá (independente da nação da casa de culto, eu por exemplo sou de uma Jeje nago).
E vejo uma diferença significativa nas rezas de candomblé e de batuque, pois venho de uma família que tem algumas gerações no candomblé.
Concordo com você da preguiça de muitos, um dos exemplos clássicos do povo afro-sul é uma reza que muitos cantam errado falando: Oya oya oya me contou, oya me contou, Sakpatá me contou…( Oya oya oya migodo, oya migodo, sakpatá migodo é a forma correta).
E realmente não vejo nenhuma semelhança com o yorubá falado na casa de santo e em casa pela minha avó, mãe de santo das antigas hauahua
Será que não acabamos então caindo em uma massificação de idiomas? O yorubá de matriz(Nigéria e Benin) se modificou, como exemplo dou relatos em que algumas pessoas afirmam que semiebó e asesumalé significam gamela, muitos antigos pais de santo utilizam em suas rezas a primeira forma e atualmente utilizam a segunda forma. Como identificar isto?
Pode me ajudar?
Afinal, mesmo as religiões se organizando de forma diferente, somos todos filhos dos orixás, de diferentes “clãs” somente ahuaha
Um abraço de admiração de um filho de Oxum Pandá hauhhauahauha( uma oxum bem novinha, quase uma Opará! ahuahau)
Bom dia amigos e irmãos. Ótimo inicio de semana à todos com as bênçãos de Olorum! Amigo Da Ilha, As palavras Mukuiu e Motumbá, também são em yorubá e qual o significado? Também já ouvi a palavra, não sei escrever, mas falada é assim: Bambalawebó e olele omi. Gostaria de saber o significado. E o que dizem muito também sem saber o significado são as palavras Oní e ye ye kari. Tu poderia me esclarecer mais essas dúvidas? Obrigado!
Bydda você gosta de me gastar, rs.
Mo tumba = meus respeitos.
Aoutra palavra é de origem do Candomblé de Angola e não conheço sua tradução ao pé da letra, usam-na para tomar benção.
bamgbala = vamos elevar Obàtálá (é um nome próprio).
We bó = Cobrir e limpar.
Olele = bolinhos de feijão envoltos em folhas de bananeira
Omi = Água
Ooní= Soberano da cidade sagrada de Ilè Ifé.
Yèyé = Mãe
Kárí = é suficiente ou em torno de…
Ire o.
Gabi eu já ouvi dizer que uma língua viva se renova, mas eu não falei disso. Eu falei que o povo canta, fala e reza errado.
Esta palavra Migodo eu não conheço, nunca ouvi falar, pesquisei e nada encontrei.
Caímos na massificação do continuar no erro.
As rezas que eu fiz no meu tempo de Iyawo, eu tive que reescrever todas, não por massificação ou uma língua viva, elas simplesmente estavam erradas!
O yoruba não se modificou, novas palavras saíram das ruas para os dicionários, o ocidente penetrou nas sociedades nigerianas e incluiu várias palavras, que são usadas principalmente pelos jovens, no Benim fica mais difícil pois sua língua de unificação dos povos é o francês enquanto na Nigéria é o inglês.
Um pais que tem mais de 400 dialetos com uma influencia mulçulmana fortíssima, 55% da população é muçulmana, tem muito mais influencia do oriente.
Nós não somos filhos de òrìsà, somos filhos de Olódùmarè, òrìsà existe para nos ajudar na caminhada terrena, por este motivo colocamos o àse deles para dentro de nós, somos um òrìsà chamado Orí, o òrìsà mais importante do panteão, vivendo uma experiência humana.
Nascemos pela vontade e determinação Suprema, um corpo de òrìsà se incumbiu de nos edificar.
Ògún, Osun, Obàtálá, Àjàlá, Òrúnmìlá, Ejimere e etc, todos estes tem uma participação muito grande neste processo.
Não existem clãns no òrun, exite um corpo de òrìsà, irunmolé e energias comandados pelo òrìsà Obàtálá (Obàtarìsà).
Devemos incluir também os Odù.
Ire o.
Muito obrigado amigo Da Ilha, se ti gasto é porque adoro aprender e tu tens esse dom lindo de ensinar e iluminar nossa mente! Que os Orixás ti cubram de tudo o que há de melhor na sua vida!
Ire o!!!
Àse.
Ë KÁÀÁRÔ! – BOM DIA
ARAKUNRI MI (MEU IRMÃO/Ã).
Estou de volta para agradecer o carinho de todos e informar que consegui pela internet, um curso de yorubá. Já mandei o pedido para adquirir as cartilhas e o vídeo para entender a pronuncia. Foram com as palavras de vocês que caiu a ficha e vi que ao invés de querer tudo prontinho é só procurar que acha!! Adupé gbogbo. Ire o!!
Bydda, òrìsà ki nba se o!
Onà aláàfiá.
Alágba Da Ilha…
emi ní dára dára!
E se o!
Aláàfiá.
Eu gostaria de saber se alguém sabe o significado de Hun Lá dè ko ?
Ted ney o mais próximo que eu cheguei foi:
O seu grito não cobre a coroa.
Nos dá a ideia de alguém quer matar o rei e usurpar o trono, porém, ele é mais fraco que o dono da coroa.
Ire o.
Gostei do que aprende aqui , quero aprender muito mais , sou um leigo na linguagem yoruba rsrs
Bom dia!
Gostaria de saber a tradução de:
A tun ẹri ẹni ti o sunwọn ṣe
Òṣun má jẹ mọ̀ àiyé o jó le l’eri
Encontrei no facebook com a seguinte tradução: “Ela é testemunha da felicidade renovada de alguém. Oxum não consente que as coisas más do mundo recaiam sobrem mim.” Porém não sei se está correta e não quero divulgar algo errado.
Obrigada!
Alice eu não poderia lhe afirmar, foge ao meu conhecimento.
ire
Alice,
A primeira frase está descaracterizada também não consegui entender, a segunda frase faz sentido, é uma súplica a Oxun.
Axé
Olá gostaria de saber como se escreve em yorubá a frase:casa de força reino de oxum.
grata
Sandra,
Pode ser: Ilê Axé Adê Oxun!
Axé
Alguém passa p oruba a seguinte frase…
“Minha força vem das águas de minha mãe.”
Gostaria de escrever em uma tatoo.. Mais queria mto que fosse em Oruba…
Desde já agradeço!
ina,
Eu colocaria: Iyá mi axé omí. Mãe minha força das águas.
Axé.
É possivel o Ilá de um Orixá mudar? Descobri que fui feita em uma qualidade errada do meu Orixá, assim como pulei muitos orôs que deveria ter feito devido ao despreparo da pessoa que me iniciou. Quando levei meus igbás para outra casa, tive a intuição de ter ouvido o Ilá de meu orixá seguindo o mesmo “ritmo” entretando acescentando uma palavra, sem fugir ao tempo que o próprio Ilá leva. Como se encaixasse perfeitamente. Seria fruto da minha imaginação?
Luciana eu vou escrever o que eu acho.
Você é monossilábica?
Você quando grita, tem apenas uma forma de gritar?
O que é o Ilà?
É o grito de guerra do òrìsà, òrìsà vem para a guerra, vem para luta, são energias muito poderosas.
Dizer que é apenas um grito que ele vai dar, me deixa um pouco pensativo.
Os irumolè ìgbò, Odé principalmente, para atrair a caça ele imita o som e o canto do animal.
Basta somar 1+1 e ver onde isto vai dar.
Ter um grito característico é uma coisa e ser monossilábico é muito diferente.
Assim eu penso e não me faz desconfiar por causa de uma manifestação oral.
Ire
Só pra constar que a imagem da matéria foi extraída da Ìwé Ìmọ̀ – Candomblé sem Segredos>>
http://www.candomblesemsegredos.com.br
http://www.facebook.com/candomblesemsegredos
Mo júbà gbogbo (Meus respeito a todos)
Sou Olùkó Vander e aos que buscam aprender Yorùbá disponibilizo um curso gratuito com áudios aqui http://cursodeyoruba.blogspot.com.br/
Além de vídeos aulas gratuitas no Youtube, basta procurar por Olùkó Vander no Google ou Youtube e vem muita coisa. Espero poder ajudar, pois a luta em tornar o idioma mais conhecido é árdua, mas gratificante. São sete anos nessa estrada!
https://www.youtube.com/user/Olukovander
Gostei de sua explicação e gostaria de de fazer um curso para aprender o idioma, onde acho uma de suas escolas sou de São Paulo
Fábio,
Infelizmente não conheço curso de Yorubá em São Paulo, somente no Rio e na Bahia. Pesquise no Google por Ile Oduduwa.
Axé.
gotaria de saber o significado de yjoye
Maria,
Não seria Ajoye? O mesmo que ekedi, makota, iyarobá.
Axé.
Nossa, meu sonho aprender Ioruba. Pena que moro no Amazonas, e minhas condições não me permitem.
Helton busque o site do Oluko Wander no youtube.
Aulinhas grátis.
Ire
Sem palavras… Quero aprender mais sobre a minha religião… (Candomblé , Yorubá) ❤
Como que faço esse curso?
Anna Prof. Benistes não está mais com o curso.
Procure no Google Oluko Wander.
Seu curso é muito bom e vem com material de apoio.
Ire
Quero Muito Faze Um Curso De Yorubá , Onde Que Encontro Aqui No Rio
Felipe,
Procure pelo google o Olukó Vander, ele ministra cursos.
Axé.
Pergunta que não quer calar !
Ajaiô é uma expressão iorubá?
Aymara,
É um exclamação dos blocos de afoxé e ao que me consta é dialeto Efon.
Axé.
gostaria de saber a real tradução da canção
oro mimá oro mimaio oro mimaio abadô ieieo
muito obrigado
Thiago o ideal é treinar e aprender na grafia correta:
Olóomi máà, olómi máà iyọ
Olóomi máà iyọ ẹnyin Àyágbà odò
Ó yèyé o
Senhoras das águas doces (sem sal)
Senhora das águas sem sal, sois a rainha Mãe do rio
Oh! Mamãe (és a rainha do rio, Ìyágbá (mãe velha)
Obs.
Àyágbà (Rainha)
Ìyágbà (Mãe mais velha)
Ire alaafia
Ótimo! Gostaria de aprender essa linguagem. 👏👏👏
Existe algum curso no Rio de Janeiro para aprender o idioma Yorubá?
Michelle,
Entre no site do professor Benistes.(veja no Google)
Axé.
Michele, tem aulas gratuitas no YouTube e também no Instagram.
Procure: Olùkọ́ Vander ou Educa Yorùbá no Google!
Ọpẹ́!!
Amém esse essas resposta aprender muito